quinta-feira, 13 de outubro de 2011

II Guerra Mundial - Depoimento de um soldado

Como era a vida na Suíça na época da 2a Guerra Mundial?

A pergunta é respondida por 555 depoimentos pessoais gravados em vídeo, agora exibidos em exposição itinerante.
Refugiados, pessoas comuns, judeus, ex-soldados, espiões, simpatizantes do nazismo ou vítimas falam sobre o período em que a Suíça quase cessou de existir.
Um dos períodos mais dramáticos na história helvética começou em 30 de janeiro de 1933. Na distante Berlim, Adolf Hitler acabava de ser nomeado chanceler da Alemanha.
Para grande parte dos suíços essa mudança no cenário político do grande vizinho do norte não representava uma grande mudança nas suas vidas. Porém em 1o de setembro de 1939, quando as tropas nazistas invadiram a Polônia iniciando a Segunda Guerra Mundial, tudo mudou.
Nunca a sobrevivência da Suíça foi tão ameaçada como durante os quase seis anos de duração do conflito. Para se defender ela mobilizou seus soldados, se armou até os dentes e esperou uma invasão das tropas nazistas, que acabou nunca ocorrendo.
Sessenta anos depois que os canhões se silenciaram, alguns desses suíços decidiram contar o que viveram. Tudo foi gravado em vídeo, material que é agora exibido numa exposição intitulada “L’Histoire c’est moi – 555 versões da história suíça entre 1939 e 1945”.

Curto documentário sobre a Segunda Guerra Mundial

Filme - Marcas da Guerra (Fateless)

Um jovem húngaro cresce no campo de concentração Buchenwald durante a II Guerra Mundial.
György Köves tem 14 anos e é filho de um mercador que foi enviado a um campo de trabalhos forçados.




Depois da partida de seu pai, György consegue trabalho numa olaria; seu ônibus é interceptado e os passageiros judeus mandados para os campos.


Lá, György encontra camaradagem, sofrimento, crueldade, doenças e morte. Ele atende a recomendação de preservar sua dignidade e auto-estima. Ele descobre o ódio. Se ele sobreviver e retornar a Budapeste, o que encontrará? O que é natural, o que é ser um Judeu?

Livros para entender a Segunda Guerra Mundial

A livraria Amazon listou 54.673 livros sobre a Segunda Guerra. Impossível ler tudo. Impossível ler 10%

No dia 1º de setembro, numa terça-feira, faz 70 anos que começou a Segunda Guerra Mundial, terminada em maio de 1945 (no cenário europeu). Por isso as editoras brasileiras estão lançando tantos livros sobre o assunto.

“Europa na Guerra — 1939-1945” (Record, 599 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), do historiador inglês Norman Davies, conta a história da Segunda Guerra sob novo prisma, realçando a decisiva participação dos soviéticos e a omissão dos líderes ocidentais em relação aos abusos do stalinismo. Davies apresenta, nas últimas páginas, e mesmo durante a maior parte do livro, uma discussão muito interessante sobre a historiografia da guerra.

Laurence Rees é autor do notável “Stálin, os Nazistas e o Ocidente” (Larousse, 567 páginas, tradução de Luis Fragoso). Mostra que os erros absurdos de Stálin, que, em determinado momento, teve medo de ser liquidado por seus camaradas, e a vitalidade dos soldados russos. O comprometimento de Stálin com Hitler e o nazismo foi muito maior do que em geral é descrito noutros livros de história.

Rees apresenta uma história pouco citada: quando Stálin quis matar Jukov, o exército reagiu, e o ditador apenas o transferiu para uma província distante. Rees escreve, muito bem, sobre o massacre de Katyn e outros, sobre a deportação dos tártaros, outro capítulo da Segunda Guerra pouco mencionado nos livros de história. O historiador inglês também apresenta fartos dados e prova como Churchill e Roosevelt (este provou ser indiferente ao destino dos poloneses. Harry Hopkins, um homem admirável, também fica muito mal, pois parece ter sido seduzido por Stálin) praticamente entregaram a Polônia a Stálin.

“Os Três Grandes — Churchill, Roosevelt & Stálin Ganharam Uma Guerra e Começaram Outra” (Nova Fronteira, 487 páginas, tradução de Gleuber Vieira), de Jonahtan Fenby, ainda não li, mas é um livro elogiado, talvez por ser escrito num tom mais jornalístico. Pouco citado, mas muito bom, é “Os Senhores da Guerra — Hitler, Stálin, Churchill e Roosevelt” (Record, 447 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), de Simon Berthon e Joanna Potts.

Falta traduzir muita coisa, como “A Grande Enciclopédia Soviética”, que saiu em inglês em 1970. É um ponto de partida, segundo Davies, para conhecer a versão soviética da guerra. “The Road to Stalingrad” (de 1975) e “The Road to Berlim”, de John Erickson, são pró-soviéticos.

De Richard Evans falta publicar “The Coming of the Third Reich” (2003); de Michael Burleigh, ‘The Third Reich: A New History” (2000). Não chegou ao Brasil “The Dictators: Hitler’s Germany e Stalin’s Russia” (2004), de Richard Overy. Davies diz que o livro é “excelente”. “Ivan’s War” (2005), de Catherine Merridale, ainda não ganhou tradução. De Gerhard Weinberg falta editar “A World at Arms” (1994). Trata-se um livro importante, segundo Davies (que faz apenas uma ressalva).

Para Davies, “Armaggedon, 1944-5” (2005), de Max Hasting, é um livro importante. Hasting também é autor de “Overlord”.

Davies diz que “Stálin — A Corte do Czar Vermelho” (2003), de Simon Sebag Montefiore, “abrirá muitos olhos”. Este saiu pela Companhia das Letras. “Gulag”, de Anne Applebaum, é apresentado por Davies como “soberbo”. Saiu, no Brasil, pela Ediouro. Para quem ainda não internalizou os crimes do stalinismo como semelhantes aos crimes do nazismo, o livro de Applebaum, rigorosamente documentado, com dados recuperados nos arquivos do governo soviético, é fundamental. “The Great Terror: A Re-Assessment” (1992), de Robert Conquest, não saiu em português. Mas a versão anterior, muito boa, saiu pela Expressão e Cultura com o título de “O Grande Terror” (o leitor pode conseguir um exemplo no sitewww.estantevirtual.com.br). Conquest foi pioneiro na apresentação documentada dos crimes stalinistas. Foi muito atacado, mas a história deu-lhe razão.

Um dos historiadores mais elogiados por Davies é o inglês Antony Beevor, autor de vários livros publicados no Brasil. Davies cita “Stalingrado” (Record) e “Berlim 1945: A Queda” (Record, 600 páginas, tradução de Maria Beatriz de Medina). A selvageria dos soviéticos é fartamente documentada. Faltou citar o excepcional “Creta: A Batalha e Resistência na Segunda Guerra Mundial — 1941-1945” (Record, 460 páginas, tradução de Maria Beatriz de Medina, com revisão técnica de Márcio Scalercio).

“O Longo Inverno — A Batalha do Bulge e a História do Pelotão Mais Condecorado da Segunda Guerra Mundial” (Record, 347), de Alex Kershaw, é muito bom, mas, salvo engano, passou batido na mídia brasileira.

Até o fim do ano, deve sair, pela Companhia das Letras, a biografia de Hitler escrita pelo historiador Ian Kershaw. É a mais equilibrada e atualizada biografia do líder nazista. Tenho a edição espanhola, em dois volumes. Li que a Companhia das Letras vai publicar num só volume. Espero que não fique um volumão difícil de ser manuseado, com letras pequenas, sem fotografias e notas. Dois aperitivos de Kershaw: os magníficos “Hitler — Perfil do Poder” (Jorge Zahar, 254 páginas) e “Dez Decisões Que Mudaram o Mundo — 1940-1941” (Companhia das Letras, 687 páginas, tradução de Berilo Vargas, Celso Mauro Paciornik, Clóvis Marques e Fernanda Abreu).

Se o leitor quiser saber mais sobre o nazista-chefe deve consultar “O Hitler da História” (Jorge Zahar Editor, 250 páginas), de John Lukacs. Trata-se de um balanço do que se publicou de mais importante sobre Hitler.

Mein Kampf

Mein Kampf é o título do livro de dois volumes de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas ideias anti-semitas, racialistas e nacional-socialistas então adotadas pelopartido nazista. O primeiro volume foi escrito na prisão e editado em 1925, o segundo foi escrito por Hitler fora da prisão e editado em 1926. Mein Kampf tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas, e ainda hoje influencia os neonazistas, sendo chamado por alguns de "Bíblia Nazista".

É importante ressaltar que as ideias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, mas são oriundas de teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha nazista, era uma exigência não oficial possuir o livro. Era comum presentear o livro a crianças recém-nascidas, ou como presente de casamento. Todos os estudantes o recebiam na sua formatura.

Mapa mundial dos impérios coloniais no final da Segunda Guerra Mundial em 1945

Com o fim da guerra, guerras de libertação nacional se espalharam pelo mundo, levando à criação de Israel e à descolonização da Ásia e da África.

Fotos impressionantes mostram o antes e depois da Segunda Guerra Mundial


Quando as forças aliadas desembarcaram na região da Normandia, em 6 de junho de 1944, libertando os cidadãos franceses da ocupação alemã, centenas de vidas humanas e parte da cidade também foram destruídas.


Algumas pessoas podem ver assombrosas lembranças dos horrores da guerra, mesmo tendo se passado 65 anos.


As imagens incluem lugares como Bernieres-sur-Mer, onde uma unidade da infantaria francesa participou de combates violentos, destruindo grande parte da cidade. Levou 14 anos para reconstruir tudo.


Surpreendentemente, muitos destes prédios foram recriados até o mínimo detalhe, deixando-os como se estivessem congelados no tempo.